sexta-feira, outubro 20, 2006

Reflexões de um Velho Homem

Posso dizer que já gostei de gostar, porém, sempre tão vago quanto sempre. Amor, paixão, dor e ciúmes, entre o frio da ausência e o calor da presença, sempre soube que não era a utopia chamada amor que me fazia respirar.
Protagonista de uma vida sem vergonha, porém recatada, não tão curta mas quase um feto diante do mundo, creio muito no próximo, quando na verdade o mesmo nem sequer sabe quem sou. Adornos e aplausos, que não exito em ceder, são sempre suados de se receber, talvez não os mereça, ou talvez o orgulho dos joelhos seja maior do que o ato em si.
Falso sou comigo. Escrevo sobre o amor, dizendo não saber amar, e calo meu ego com a modéstia. Mas afinal o que é a modéstia se não um amontoado de auto-hipocrisia. Se digo que sou falso comigo, posso afirmar que sou modesto, um modesto que gosta de ganhar elogios.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

gostei bastante da cadência de exposições.

li os anteriores e já deu pra perceber um pouco teu jeito de escrever.

mas vamos ler mais coisas.

blogs são uma rede interessante.

abraço, pedro!

sexta-feira, outubro 20, 2006 6:38:00 PM  
Blogger renan said...

belo blog.

segunda-feira, outubro 23, 2006 2:29:00 PM  
Blogger renan said...

a lavínia fez um poema; eu transformei numa letra e musiquei. sempre faço letras de música em dupla.

terça-feira, outubro 24, 2006 1:01:00 AM  

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